A telessaúde é uma tecnologia necessária para melhorar a eficiência do setor da saúde e proporcionar maior comodidade para os pacientes, até mesmo em situações críticas.
Por exemplo, essa tecnologia na saúde pode exercer um papel fundamental até mesmo em casos em que a vida do paciente está em risco.
Pois, os médicos podem realizar os primeiros socorros a distância, via videoconferência, com a ajuda de um voluntário que esteja no local até a chegada do resgate.
Obviamente, existem uma série de desafios que precisam ser solucionados para que a telemedicina se torne possível e segura, como a conexão com a internet, interoperabilidade, treinamento do corpo clínico, regulamentações, sistemas legados, etc.
Mas, ao que tudo indica, estamos caminhando para que a telessaúde seja uma prática amplamente difundida no setor. Segundo uma pesquisa do G2 Learning Hub, a telemedicina cresceu cerca de 372%, de março de 2020 até setembro de 2021.
Certamente, esse aumento absurdo foi um reflexo da dura quarentena imposta à população brasileira, a fim de conter a Covid-19. Contudo, outros dados mostram que o uso dessa tecnologia na saúde continua ascendente mesmo após a flexibilização das medidas sanitárias.
Os dados revelam que desde abril de 2021 até o momento, já foram realizadas mais de 2,8 milhões de consultas por videoconferência.
E não para por aí, segundo o relatório da Mordor Intelligence, o mercado de telemedicina está em expansão. Atualmente com US$ 38 bilhões, a estimativa é que o mercado de telessaúde cresça para US$ 168 bilhões até 2026.
Essas pesquisas evidenciam que a saúde digital é uma tendência para o setor, e pode disruptar o modus operandi das instituições devido às suas diversas aplicações.
Agora cabe aos executivos decidir se vão aproveitar esta oportunidade ou perder competitividade para as instituições que estão investindo em telemedicina.
05 cuidados ao implementar a telessaúde
A telessaúde está abrindo caminhos para um sistema de saúde mais integrado, ágil e sem barreiras geográficas.
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Mas, para que a saúde digital seja possível, é necessário que as instituições façam as mudanças necessárias e, além disso, que o governo dê o devido suporte para viabilizar a adoção dessa tecnologia na saúde.
A seguir, vou listar alguns cuidados que devem ser tomados ao implementar telemedicina na sua instituição, acompanhe.
Interoperabilidade
Antes de adotar a telessaúde, é preciso que o gestor de saúde se atente à interoperabilidade entre diferentes plataformas. Porque, é a interoperabilidade que permitirá a troca de dados entre diferentes ferramentas utilizadas para armazenar as informações dos pacientes.
Legislação para telessaúde
Como a telessaúde é uma prática relativamente nova, apesar de já existir a uma década, é importante ficar de olho na legislação que delimita os parâmetros éticos, técnicos e legais de uso da telemedicina no setor, que entrou em vigor em 04/05/2022.
Você pode conferir a Resolução n.º 2.314/2022, que regulamenta a telemedicina aqui.
Acesso à internet
Atualmente a média da população brasileira sem acesso à internet é de 18,4% segundo a Cetic, Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. A porcentagem da população sem internet por região ficam assim:
- Sudeste com 16,2%
- Nordeste com 22,5%
- Sul com 17,1%
- Norte com 20,4%
- Centro-oeste com 17,1%.
O que impede as instituições de oferecer cuidados básicos 100% digitais, e prestar atendimentos presenciais apenas para cuidados emergenciais/urgentes ou com horário previamente agendado, seja para algum exame ou cirurgia.
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Treinamento do corpo clínico
A princípio, quando se trata do setor da saúde, sabemos que todo cuidado é pouco. Portanto, quando falamos em telessaúde não é só disponibilizar um computador para o médico, investir em um bom sistema de videoconferência e voilà, o profissional está pronto para o atendimento.
Embora investir em uma boa ferramenta de comunicação e disponibilizar o equipamento adequado para o profissional realizar o atendimento seja um passo importante, ainda é preciso treiná-lo para:
- Conseguir se comunicar com clareza no digital
- Conscientizar sobre a importância de não se atrasar para as consultas virtuais
- Realizar a prescrição eletrônica
- Padronizar a conduta dos profissionais no atendimento virtual
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Sistema legados
Pouco a pouco a instituição deverá substituir sistemas defasados por sistemas mais modernos para que a telessaúde consiga atingir o seu máximo potencial.
Este ponto conversa muito bem com a interoperabilidade, pois alguns sistemas antigos não permitem a integração de outras ferramentas, tornando todo o sistema limitado.
Em resumo, se você prestar atenção a todos esses pontos e, acima de tudo, olhar com atenção para as necessidades da sua instituição, a implementação da telemedicina será mais assertiva e com grande chance de trazer resultados financeiros significativos.
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