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Mulher na tecnologia: inspire-se com este case de superação

Hoje a RedFox abre espaço para publicar um conteúdo especial da nossa desenvolvedora Cinthia Queiroz, que fala sobre qual é o maior preconceito contra a mulher na tecnologia. 

Ela fala ainda sobre as inseguranças que sentia quando entrou no mundo da tecnologia, até então dominado por homens, e como isso provocava nela um auto preconceito que a prejudicou no começo da carreira.

Neste artigo você vai acompanhar como ela superou este desafio, e ao final, ela ainda dá algumas dicas para mulheres que hoje enfrentam o mesmo problema.

Mulher na tecnologia: o maior preconceito que sofri veio de mim mesma

Por: Cinthia Queiroz

O maior preconceito que sofri, sendo uma mulher na tecnologia, e que mais me trouxe dificuldades, veio de mim mesma!

Bem, foi no ensino médio onde comecei a me envolver com tecnologia, sempre sonhei em ser programadora. Então, decidi procurar a Escola Técnica Estadual (ETEC) mais próxima que tivesse ensino médio integrado à informática. 

Ao passar na prova, percebi estar realizando um sonho, pois eu iria aprender aquilo que realmente me fascinava. 

Porém, com o passar do tempo fui ficando desanimada, pois, comecei a me auto sabotar, eu dizia que essa função não era para mim. Estava decidida a desistir da profissão, mesmo tendo professoras incríveis me incentivando a não seguir com essa decisão e me auxiliando em minhas dificuldades.

O maior desafio para uma mulher na tecnologia é se comparar com os outros, especialmente com os homens, lembro que eu olhava os meninos, super inteligentes, da sala e pensava que nunca conseguiria ser como eles. 

Apesar da desmotivação que vinha me acompanhando ao longo do ensino médio, nos últimos minutos acabei decidindo por cursar análise e desenvolvimento de sistemas. Mas, sempre com uma insegurança e o pensamento de mudar de área em algum momento.

O meu primeiro fracasso

Tecnologia

No início da faculdade, devido às minhas crenças, eu já não tinha aquela animação igual a do ensino médio. Eu precisava de um emprego e sabia que ser desenvolvedora não era para mim!

Então, lembrei de um velho ditado que uma mulher na tecnologia sempre escuta, que ela “serve” muito bem para fazer documentação. Assim me decidi, sempre gostei de ler e escrever, então, porque não tentar?

Em vista disso, tracei um novo objetivo e comecei a procurar estágios. 

Como resultado, consegui um estágio em análise de requisitos, estava tudo certo, talvez eu nem precisasse trocar de área, poderia trabalhar com projetos.

Entretanto, o tempo foi passando e a minha angústia foi crescendo, não estava feliz! Na verdade, nada parecia estar no lugar, algo estava muito errado.

A minha admiração pelos meninos da programação e o pensamento de que seria tão bom poder fazer aquilo, era uma constante que vivia martelando a minha cabeça.

Mas, eu acreditava que ser uma mulher na tecnologia não era possível, eu não conseguiria!

Por fim, tudo deu errado e acabei deixando meu primeiro estágio depois de sete meses. Estava mais que certo, a tecnologia não era para mim, escolhi mal, terminaria a faculdade e depois começaria algo diferente.

A oportunidade de ser uma mulher na tecnologia

Assim, após a frustração do primeiro estágio e com a área da tecnologia, comecei a trabalhar como auxiliar de administração, até porque dinheiro era a minha maior necessidade naquele momento. E esse emprego foi decisivo para minha trajetória como mulher na tecnologia. 

Como a vida é engraçada, não é mesmo? Nesse novo trabalho comecei a desenvolver algumas coisas para a empresa, como site e protótipos de sistemas, é mole? 

E eu, obviamente, gostava disso, estava sempre pensando em como automatizar algumas tarefas administrativas e tentar criar algo. 

De fato, eu precisei trabalhar com algo totalmente fora da área de tecnologia para cair na real que a minha grande paixão era desenvolver.

Diante desse insight, passei a baixar todas as aulas de programação que eram possíveis no meu celular e assistia enquanto ia para o trabalho. 

No entanto, mesmo assim, trabalhar com desenvolvimento ainda parecia muito distante. 

Contudo, cada vez mais o desejo de largar tudo e tentar sem medo se fortalecia, mas logo era enfraquecido pelo pensamento de que eu não poderia, seria massacrada no mercado de trabalho, pois havia muita gente que tinha mais conhecimento e experiência que eu.

A virada de chave que faltava

Mulher na tecnologia

Um dia comecei a pesquisar sobre a mulher na tecnologia e me assustei com a quantidade de conteúdo sobre o assunto. 

Dessa forma, comecei a assistir vídeos e escutar podcasts relacionados a esse tema, e em um dos podcasts escutei algo revelador, diversas outras mulheres também não acreditavam que ser desenvolvedora era possível para elas

Eu me encontrei nessa história toda, porque eu também tinha essa mesma convicção, mesmo sabendo ser isso que eu queria e sendo apaixonada pela profissão, não a seguia devido as minhas próprias crenças, preconceitos e inseguranças.

Além disso, meu medo de errar sempre acabava sendo maior que minha vontade de tentar. Perguntas como: “e se eu passar nessa vaga e não saber fazer as coisas? E se eu perguntar isso e me acharem idiota? Se não funcionar?” pairavam na minha cabeça como nuvens cinzas que me deixavam bastante confusa em relação a como ser uma mulher na tecnologia.

Então, percebi que essas inseguranças eram sem sentido, porque eu poderia sim, tentar e se houvesse algum erro estaria tudo bem, pois na próxima poderia fazer melhor. 

Assim, meu medo começou a diminuir, e, finalmente, resolvi largar tudo e tentar!

O meu primeiro job

Pouco tempo depois, consegui meu primeiro estágio em desenvolvimento, eu não tinha muitos dos requisitos da vaga, mas eu estava pronta para tentar, pronta para arriscar, estava determinada e queria aprender tudo o que eu pudesse, e foi essa coragem e determinação que me ajudou.

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Certamente, não foi fácil esse novo trabalho e ainda não é, diariamente aprendo coisas novas, e ainda não sei muita coisa e não aprendi tudo que deveria aprender. Mas, pouco a pouco estou me tornando a mulher na tecnologia que eu sempre quis ser!

O preconceito de fato existe, porém, se ele vem de nós para nós, acaba tornando aquilo que já é difícil em quase impossível. Portanto, questione-se, quais são os preconceitos, crenças e inseguranças que estão impedindo os seus resultados?

Por fim, vou disponibilizar o primeiro vídeo que assisti falando sobre a mulher na tecnologia, que me inspirou bastante e foi o estopim para a virada de chave da minha vida.

*Texto publicado originalmente no site Medium

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