Antes da pandemia, falar sobre telemedicina era uma utopia, agora é uma realidade e com potencial de crescimento. Em um período de quarentena, que se estendeu por muitos meses, a telemedicina foi a solução ideal para evitar a ida aos hospitais e ampliar o acesso à saúde sem sair de casa.
De fato, não é preciso dizer que a iniciativa foi um sucesso e ajudou no combate a Covid-19, mas a utilização do serviço no pós-pandemia começou a diminuir e se tornar uma commodity.
Sem dúvida os nossos representantes e formadores das políticas do nosso país, ainda carecem de uma visão clara de quem utiliza a telesaúde, onde ela é usada e como a população prefere acessá-la. Isso torna a democratização e a implementação efetiva do serviço nas instituições públicas ainda mais difícil!
Talvez, por isso, a telemedicina está se tornando um bem de luxo. Durante a pandemia, como as instituições foram forçadas a pivotar o seu negócio para o ambiente virtual, os consumidores não tiveram escolhas e os nossos representantes também não.
No entanto, com as flexibilizações sanitárias, a assistência à saúde voltou ao seu padrão tradicional, exigindo agora medidas que possam perpetuar o uso da telemedicina nas instituições públicas.
De acordo com pesquisas recentes, o mercado da telemedicina é muito menor do que a maioria pensa. Só nos Estados Unidos, segundo dados da Fast Company, a telesaúde representa cerca de 1% da economia do segmento saúde, ou seja, de 330 milhões de habitantes no país, apenas 10 milhões usam o serviço.
O tamanho desse mercado norte-americano, equivale ao mercado de artigos de luxo como porsche e chanel, que atende segmentos específicos da população. É claro que estou mencionando dados de outro país, mas para o mercado brasileiro não é diferente, uma vez que os serviços de telessaúde ainda são mais comuns em planos de saúde.
Como podemos ampliar o mercado de telemedicina?
Embora a demografia e o histórico de utilização do serviço possa oferecer informações úteis para entender “o que” os consumidores de saúde fazem, eles não explicam “por que” eles tomam as suas decisões.
Então é aí que os dados psicográficos são bastante úteis, pois o uso da segmentação psicográfica, classifica os consumidores com base em como eles pensam, agem e sentem, o que ajuda a potencializar as oportunidades para o setor da saúde.
É válido ressaltar que a psicografia separa os consumidores em 05 perfis distintos, sendo eles:
- Autorealizadores;
- Buscadores de saldo;
- Malabaristas prioritários;
- Tomadores de direção;
- Portadores de vontade;
Os consumidores com diferentes perfis psicográficos tendem a ter percepções distintas da qualidade do serviço de saúde, e das informações que recebem. Assim, o conjunto de distinções de cada perfil, influencia diretamente em suas escolhas.
Por exemplo, “porque” e “quando” eles podem querer ver o seu médico via telessaúde, presencial ou híbrido? Isso é uma escolha que vai variar muito, entre um perfil e outro.
Mas, porque estou explicando isso? Bem, porque os consumidores são indivíduos complexos e o mercado não os trata como tal. E descobrir como eles decidem entre um serviço e outro pode aumentar o crescimento deste mercado.
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Por que a telemedicina ainda é um mercado pequeno?

Apesar da telemedicina existir há 20 anos, e mesmo com os investimentos somando quantias cada vez maiores, a telemedicina ainda não alcançou o seu objetivo e não está beneficiando toda a população, especialmente aquelas que precisam de mais cuidados.
E quando digo que não alcançou o seu objetivo, é porque apesar de ser uma ferramenta para ampliar o acesso à saúde, ela só conseguiu dar aos que têm muito cuidado, acesso ainda maior.
Entretanto, outros fatores também dificultam o acesso ao serviço de telehealth como acesso à internet e dispositivos eletrônicos como computador, celulares entre outros, que não permite que famílias mais pobres e de regiões mais afastadas possam usufruir do serviço.
Portanto, se conseguirmos permitir que até mesmo famílias mais pobres e de regiões distantes tenham acesso ao serviço, e que pessoas comuns se conscientizem dos aspectos positivos da telessaúde para a economia e para a própria vida, acredito que estaremos melhor preparados para tornar a telemedicina o principal serviço do setor da saúde.
Por enquanto, embora a telemedicina tenha tido um impacto positivo no combate ao coronavírus, ela ainda não é usual para todos públicos. Certamente, há muito o que ser discutido e implementado para que ela deixe de ser algo exclusivo de uma ou outra instituição.
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