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HIS 2019: Os impactos da inteligência artificial na saúde

A inteligência artificial é uma tecnologia em ascensão que impacta diversas áreas, protagonizando também mudanças no setor de saúde. Com essa premissa, o HIS 2019 explorou o assunto nos painéis do evento, como o “Digital Conversation: AI no relacionamento com o cliente”.

O debate foi moderado por Michael Kapps, CEO da TNT Health, e teve a participação de Rodrigo Scotti (CEO e criador da Nama), Sergio Passos (CTO da Take), Alexandre Pantuzzo (Sr Data Scientist, Statician e Product Engineer da Microsoft) e Gustavo Meirelles (radiologista e gestor médico de inovação do Grupo Fleury).

Confira os insights da mesa-redonda!

IA na transformação digital

Após se apresentarem, os convidados iniciaram a conversa ressaltando o papel da IA nos processos de transformação digital.  Foram abordados pontos como as aplicações de forma geral e os riscos que precisam ser analisados.

Alexandre pontuou que a ferramenta tem poder de gerar novas oportunidades de trabalho e melhorar a qualificação dos funcionários, sendo um complemento para as atividades humanas Nesse sentido, Sérgio acredita que a inteligência artificial vai permitir que a máquina passe a executar tarefas que desde o começo deveriam ser dela, pelo caráter operacional repetitivo.

Já Rodrigo lembrou que é preciso ter cuidado com as aplicações, tomando como exemplo as fake news que invadiram o sistema eleitoral nas últimas campanhas. Ele enxerga que estamos em um momento estratégico para as transformações, mas que a inteligência artificial tem seus riscos e não é 100% confiável.

Até onde os riscos são aceitáveis?

Os riscos da inteligência artificial precisam ser analisados, principalmente em se tratando de algo tão importante como a saúde. Os convidados colocaram em pauta a precisão da atuação das máquinas inteligentes, com vários exemplos.

Mike, por exemplo, citou um experimento da BBC em que os bots foram usados para conversar com os pacientes, substituindo um terapeuta. O resultado teve um mau desempenho, pois a máquina não conseguia entender.

É uma questão de desenvolver os sistemas para alimentar devidamente a máquina, mas também é preciso entender até que ponto a inteligência artificial pode ser aplicada na medicina e em que setores isso pode acontecer.

 “Os aviões voam sozinhos, mas quem aqui voaria sem piloto?”, Gustavo provocou a plateia para exemplificar a questão. Na saúde, é o mesmo contexto. O paciente sempre vai ter a necessidade de conversar com o médico para tirar dúvidas que a máquina não está preparada para solucionar.

O desenvolvimento das soluções e a participação dos médicos

Tendo consciência das possibilidades de erro da máquina, o desenvolvimento das soluções com inteligência artificial na saúde precisa seguir um conjunto de regras, com linguagem adequada e treinamentos adequados antes de entrarem em execução.

Essa é a visão de Rodrigo, que vê no machine learning uma ferramenta essencial para criar bots inteligentes.  Para ele, é preciso pensar na estruturação do desenho para que a máquina seja capaz de dar respostas sensíveis.

Alexandre também acredita que as redes neurais precisam ser capacitadas com treinamentos intensos. Se houver chance de erro, há casos em que a inteligência artificial deve ser evitada. Um exemplo citado é a identificação de criminosos. Se a precisão é de 80%, o risco é inaceitável.

O atendimento clínico por meio de IA

No atendimento clínico, a inteligência artificial pode ajudar de várias formas, como na identificação de novos tratamentos.

Gustavo apresentou um caso na oncologia em que a tecnologia foi aplicada junto a uma análise genômica para entender quem precisa de quimioterapia ou não. A partir da IA, foi possível chegar a resultados que dispensavam o tratamento para alguns pacientes.

Sergio enxerga essa identificação e seleção dos pacientes de acordo com grupos e padrões como um benefício para o atendimento, melhorando as relações entre o paciente e a máquina.

Para Rodrigo, é uma oportunidade de personalizar o contato, possibilitando que os pacientes se sintam mais confortáveis para se abrirem. Ele citou o exemplo de crianças com autismo, que preferem naturalmente conversar com máquinas.

Esses foram alguns insights e questões levantados no painel “Digital Conversation: AI no relacionamento com o cliente” do HIS 2019. Queremos a sua opinião também: até onde o uso da inteligência artificial na saúde é aceitável? Deixe o seu comentário!

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