Após um período de adaptação forçada à nova realidade imposta pela pandemia global do coronavírus, já é possível fazermos algumas considerações sobre as tendências que nortearão a área da saúde nos próximos meses.
Muitas coisas mudaram do começo do ano até agora, e as consequências das medidas adotadas durante as piores fases da crise terão forte impacto no que está por vir.
Novos modelos de negócios, com maior participação e influência digital, aceleração da transformação digital e um novo olhar para a saúde são algumas das mudanças que experimentamos. Quer saber mais? Então confira 7 tendências para a área da saúde no mundo pós COVID-19!
Acesso à saúde pelo digital
Uma área da saúde que foi positivamente impactada pela crise atual foi a telemedicina. Com a liberação emergencial da teleconsulta, telemonitoramento, e da teleinterconsulta, cresceram as plataformas que oferecem esse tipo de serviço. Mais do que isso, a procura por assistência médica à distância também cresceu.
Hoje os pacientes já procuram com por essa modalidade de tratamento e, dadas as experiências positivas, pensam em continuar utilizando serviços de medicina à distância no futuro.
A regulamentação da prática após a pandemia pode ajudar a ampliar o acesso à saúde preventiva, tanto para populações com acesso dificultado aos serviços presenciais de atendimento, quanto para o público em geral que, muitas vezes, deixa de realizar acompanhamento médico por dificuldades de encaixar as visitas à sua rotina.
Assim, uma das principais tendências é que, agora, o acesso à saúde poderá ser feito pelo digital. É importante dizer: a telemedicina não será uma substituta do atendimento presencial, mas pode servir como uma porta de entrada de acesso à saúde para muitas pessoas.
Análise preditiva impulsionada por Inteligência Artificial
A inteligência artificial é uma tecnologia com muitas aplicações importantes para a área da saúde. A análise preditiva, impulsionada por inteligência artificial e machine learning, é uma delas.
A análise preditiva será uma tendência no pós COVID-19 porque, com a crescente globalização, o mundo está ficando mais integrado. Isso aumenta a probabilidade de que novas crises epidemiológicas como a que estamos vivendo aconteçam de novo.
Por esse motivo, governos e instituições de saúde precisam estar preparados e utilizar tecnologia para serem capazes de prever e impedir o alastramento de crises com medidas de contingência.
Assim, a saúde preditiva é outra grande tendência em saúde que promete vir para ficar.
Transformação Digital para otimização de processos e recursos
A transformação digital, a partir do alastramento da crise e suas consequências, deixa de ser um diferencial e se torna uma obrigatoriedade para as organizações. Migrar do analógico para o digital é, sem dúvidas, uma tendência em saúde que tenderá à permanecer como necessidade nos próximos meses.
Na saúde, a transformação digital pode servir para trazer uma nova mentalidade digital para as instituições, melhorar a qualidade do serviço prestado, otimizar processos e reduzir custos, especialmente aqueles causados por erros operacionais e baixa eficiência dos sistemas obsoletos e legados.
Monitoramento remoto e wearable devices
Assim como a telemedicina promete ganhar seu lugar ao sol no mundo pós COVID-19, o acompanhamento remoto de pacientes, possibilitado por wearable devices, também é uma tendência em saúde.
A expectativa é de que se amplie o uso de aparelhos inteligentes que permitam o monitoramento remoto de pacientes em tratamento. Alguns dos maiores beneficiados seriam pacientes com de doenças crônicas, por exemplo.
Tais equipamentos permitem que os profissionais de saúde possam acompanhar seus pacientes à distância, aliviando a carga de internações e diminuindo a necessidade de deslocamento, o que é particularmente para pacientes idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
Cibersegurança na saúde
Com o aumento da digitalização de processos e do uso de wearables devices integrados à rede, a tendência é que aumentem também as tentativas de ataques virtuais.
De roubo de dados de saúde para fraudes à biohacking, há diversas oportunidades na saúde digital integrada para cibercriminosos. Por isso, garantir a segurança de dados em saúde passa a ser, ainda mais, uma necessidade para o setor.
Robôs assistentes em clínicas e hospitais
Nos últimos meses, os robôs se tornaram uma grande tendência nas instituições de saúde de todo o mundo. Assim, já são parte do dia a dia de instituições de saúde ao redor do mundo. Alguns exemplos são: robôs de limpeza e desinfecção, assistentes que levam comida e medicamentos para pacientes internados com COVID-19 e robôs de triagem.
Equipados com inteligência artificial, os robôs podem:
- agilizar e otimizar a recepção e triagem de pacientes;
- auxiliar no cuidado dos pacientes internados, levando medicamentos e alimentos;
- diminuir as chances de infecção das equipes de saúde;
- realizar uma limpeza eficiente com raios UV;
- intermediar o telemonitoramento e também visitas de familiares à pacientes internados, através de câmeras integradas.
Supply chain: mudanças no estoque e drones
A última tendência em saúde que devemos acompanhar nos próximos meses é em relação à cadeia de suprimentos de medicamentos e equipamentos para a área da saúde.
Durante a pandemia, aqueles que adotavam o modelo de estocagem just in time, por exemplo, baseando-se no princípio Lean, tiveram dificuldades em suprir o súbito aumento da demanda por EPIs. No manejo de crises, o modelo just in case se mostrou mais efetivo. A premissa é de que haja sempre um excesso de estoque, para driblar contratempos e imprevistos.
É preciso otimizar estoques e rever contratos com fornecedores, de modo a manter a cadeia de distribuição mais próxima e eficiente, antecipando futuras crises.
Conclusão
A pandemia do COVID-19 nos tomou de surpresa. Muitas instituições de saúde não possuíam planos e estratégias de contenção de crises e tiveram de que adaptar às pressas. Como consequência, os gestores dessas instituições agora enfrentam um cenário complexo, no qual todo recurso deve ser otimizado, com o objetivo de conter despesas e maximizar a geração de receitas.
Por isso, acompanhar as tendências em saúde para o futuro que está por vir pode ser uma forma de encontrar novos caminhos.
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