A modelagem de processo é uma prática que melhora resultados a partir de regras de negócios, permitindo a visualização dos caminhos que cada etapa pode seguir.
O modelo evoluiu bastante com o passar dos anos, saindo da total falta de atenção no acompanhamento para a atual disrupção, com soluções que facilitam a visibilidade das ações.
Na década de 1980, por exemplo, as empresas tinham um fluxo de trabalho extremamente manual e deixavam de olhar para os processos. Não havia uma preocupação em verificar o ciclo das tarefas ou os responsáveis pelos gargalos.
Conforme a tecnologia ganhou espaço no mercado, esse cenário passou por mudanças. Até o começo dos anos 2000, várias organizações já aplicavam técnicas de redesenho dos processos. Então, elas passaram a ver os processos de uma forma mais ampla, entendendo as tarefas executadas.
Mas como se deu essa mudança e como a transformação digital ajuda a evoluir a modelagem de processo? Vamos entender a seguir!
A influência da Administração Científica de Taylor na modelagem de processo
O avanço da tecnologia é um forte catalisador na evolução da forma de ver os processos, mas as teorias de vários autores também trazem uma importante contribuição pra modelagem de processo. Um dos grandes destaques é a proposta de Frederick W. Taylor, publicada em 1911.
Ele desenvolveu o conceito da Administração Científica, com uma série de métodos com o objetivo de gerar produção máxima com o mínimo custo. São 5 propostas centrais: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração.
As ideias apresentam um contexto que chegaria a beneficiar empresas em detrimento dos funcionários nas décadas seguintes, promovendo:
- organização predefinida do trabalho, comparando-se a uma máquina;
- subvalorização da qualificação dando lugar a tarefas repetitivas;
- visão do salário como fator pouco relevante para a satisfação dos colaboradores;
- administração fazendo a exploração dos funcionários em prol das empresas.
Apesar de prejudicial e alienador para a massa trabalhadora, o modelo de Taylor foi pioneiro para melhorar a organização da linha de produção. O interessante é que podemos enxergar parte dessas propostas no uso das tecnologias modernas nos processos, as quais são desenvolvidas para substituir o homem nas tarefas repetitivas.
O novo cenário da modelagem de processo
O avanço da tecnologia abriu espaço para o surgimento de soluções inovadoras de gestão, beneficiando a modelagem de processo. São ferramentas que mapeiam os processos dentro da empresa, gerando insights para entender o que funciona adequadamente e quais são os gargalos.
A metodologia do BPM é um exemplo para expandir a visão de negócios, mas já é possível apresentar algo mais complexo e completo. Ao pensar na criação de ferramentas para modelagem de processo, há necessidade de acompanhar mais de perto o que acontece em tempo real dentro do desenho do processo.
Para isso, o full-time equivalent (FTE) se mostra uma metodologia interessante. O método permite analisar o grau de envolvimento dos colaboradores nas ações e projetos do fluxo do processo, utilizando regras de negócio.
Assim, pode-se a entender a quantidade de pessoas necessárias para executar uma tarefa específica, permitindo organizar a demanda adequadamente. Esse tipo de solução proporciona um melhor desenho do processo para acompanhar as funções de cada funcionário e as necessidades de reestruturar os fluxos.
O FTE pode ser aplicado a novas plataformas inteligentes que permitem relacionar as atividades em execução no ecossistema às metas planejadas. A partir dos grandes volumes de dados gerados, a modelagem de processo moderna consegue então proporcionar insights mais precisos.
Smart Process: a solução para processos inteligentes
Ao observar as dores e dificuldades do mercado, a RedFox desenvolveu o Smart Process, uma plataforma avançada para a modelagem de processo. A solução traz ferramentas que ampliam a visão de negócios, facilitando a resolução de diversos problemas da gestão.
O desenho do processo proporciona uma visibilidade mais clara das metas e resultados, favorecendo a rastreabilidade. Isso porque gera transparência sobre quem inclui as informações no sistema e quando isso acontece.
A atualização pode ser acompanhada em tempo real, facilitando o controle das atividades. A partir do FTE, o usuário ganha acesso a insights para identificar as demandas de mão de obra e o esforço necessário na execução das tarefas.
Outro benefício é a integração de dados e sistemas, que ficam concentrados em um único lugar. Uma vez que todas as informações estão na plataforma, o gestor consegue estruturar o seu centro de controle operacional, executando uma gestão mais eficiente.
Essas são apenas algumas vantagens do Smart Process. Para saber mais sobre a solução e como ela pode evoluir a sua modelagem de processo, entre em contato com o team Red!